The Day After

Calma, não vos falar de cinema.
Nada parecido...
Apeteceu-me escrever sobre o dia seguinte a termos sido derrotados no Estádio da Luz pela Grécia.
Dói perder assim...
Custa perder um jogo quando somos a equipa que mais atacamos e que lutamos.
Mas já estou como um comentador desportivo que ouvi, ontem, na TSF.
“Não basta atacar, jogar bom futebol. Isso não interessa nada. Temos que marcar. E se num jogo de futebol, alguma equipa, mesmo que jogue mal, marca, acabou, não se fala mais nisso”.
Pois, foi o que a Grécia fez. Jogou sempre na defensiva, marcou e voltou a jogar na defensiva para defender o resultado.
Portugal, por mais que tentasse, nunca conseguiu marcar.
No Sábado, ao almoço, um dos meus irmãos disse uma frase que veio mesmo a calhar.
“Teve que vir um brasileiro para ensinar aos portugueses o que é patriotismo!”
É verdade, nunca se tinha visto tanta bandeira portuguesa pendurada nas varandas, nos carros, como neste Euro que ontem acabou.
Agora, o dia seguinte....
Falou-se do jogo a torto e a direito.
Ninguém se conforma, com a derrota.
O meu colega – o político (estou a falar muito dele) - critica o Pauleta por ele não ter marcado um único golo no Euro e que ele vale zero.
Pois, certamente tu vales 100, não? – questiono-me, pensando em mandar-lhe uma indirecta...
Mas de que vale a pena?
Prefiro ficar no meu cantinho, conformado com a derrota que já passou.
Para mim, os jogadores estão de parabéns.
Acabou.